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Slow Food e a sustentabilidade

Como você pôde perceber no post anterior o Slow Food é uma verdadeira filosofia sobre o modo de comer. Como bem descreve Roberta Sá, coordenadora do movimento no Brasil, comer não é apenas matar a fome é algo a mais, é propor uma nova relação com o alimento, uma relação de prazer, é ficar sabendo de onde veio aquele alimento, como foi produzido e preparado até chegar a quem está comendo. É preciso experimentar novos sabores e se extravasar com as cores, texturas, sabores.

Mas como fazer isso com o tempo cada vez mais corrido? Com tantas coisas pra serem feitas ao mesmo tempo? As pessoas não acham mais necessário sentar-se à mesa e perder tempo. Comem qualquer coisa em qualquer lugar unicamente para matar a fome e despistar o estômago. Mas as pessoas se esquecem que o ato de comer representa conviver. Sentar-se à mesa é esquecer os problemas por algum tempo, conversar com as pessoas de quem se gosta, relaxar e principalmente, comer, não como ato de satisfazer uma necessidade física, mas uma necessidade espiritual enriquecedora e prazerosa. Sentir os sabores verdadeiramente e descobrir sabores até então desconhecidos e que às vezes fazem parte da realiade e da cultura de um povo, tudo isso dá um q a mais ao ato de se alimentar.
O exagero do fast food
O fundador do Slow Food, Carlo Petrini, fala que hoje está ocorrendo, graças à cultura do fast food, uma homegeneização do alimento em detrimento da diversiade de alimentos e alimentação. Comer todos os dias um habúrguer, batata frita, refrigerante ou salgado é cair na mesmice de sabores sem qualquer valor nutricional e se privar de experimentar outros temperos, outros alimentos e combinações. Você sabe qual alimento é típico da sua região? Já o provou? Sabe como preparar uma refeição com ele? Quando viaja tem a curiosidade de saber sobre a cultura culinária daquele lugar e provar pratos e alimentos típicos dali? A grande maioria das pessoas vai dizer não a essas perguntas e é exatamente isso que o Slow Food quer mudar propondo uma relação mais íntima entre quem come e o alimento que come.

Consumo de alimentos naturais é pósta de lado muitas vezes
Os adeptos do movimento se encontram uma vez por mês em volta de uma mesa e conversam sobre formas de divulgar o programa, é o chamado convívio (no Brasil existem cerca de vinte convívios em diversas regiões do país). A idéia é trazer o produtor pra perto de quem prepara o alimento, são sempre priorizadas iguarias regionais. O movimento faz uma volta no tempo incentivando o consumo de produtos regionais, atitude que melhora a qualidade de vida (seja da população que o produz, seja de quem consome). O movimento ainda ganha, em alguns casos, embasamento científico que ajuda a divulgar alimentos até então tidos como ruins ou inúteis. Alguns são pesquisados a fundo pra se descobrir seus valores nutricionais, qual a melhor forma de prepará-los ou como ressaltar seu sabor. Essas ações ajudam na preservação do alimento e da tradição de seu cultivo e ainda envolve a comunidade ao redor de sua produção. Pode-se resumir essa vertente do programa em "como fazer a comunidade pegar um produto local e produzi-lo caseiramente fazendo-o chegar diretamente ao consumidor final da forma mais natural possível? Desse modo, produtos regionais acabam sendo mais consumidos e muitos escapam da extinção ganhando um toque gastronômico, o Slow Food promove a degustação e comercialização desses alimentos.

Michael Pollan, jornalista famoso que prega uma mudança de hábitos na nossa alimentação é simpatiznte do Slow Food e diz que ele representa uma crítica à vida moderna, afinal, "todos nós estamos distantes da natureza, distantes uns dos outros e num ritmo tão acelerado que nossas vidas se tornam fragmentadas e não nos reconectamos com os desejos humanos mais básicos. O Slow Food é uma forma de ganhar nossas vidas de volta" argumenta ele. Pollan dá algumas dicas de como melhorar a alimentação: "verificar a composição da comida. É comida de verdade (aquela das nossas avós) ou algo inventado nas indústrias? É uma comida muito processada? Você conhece ou sabe pronunciar os ingredientes? Sempre vá aos cantos do supermado é lá que encontra-se a comida natural, verduras, legumes, carnes, leite e derivados. A comida processada está no meio do supermercado. É preciso saber como a comida é produzida e a maioria das pessoas não sabe" indica ele. 
Pollan critica o alto consumo de comida industrializada
A reportagem do Cidades e Soluções afirma ainda que a obesidade se tornou um problema mundial devido ao alto consumo de comida industrializada, muitas vezes ela é subsidiada pelo próprio governo como ocorre nos EUA que estímula a produção de alimentos que funcionem à base de fast food. 

Agora, pare e pense: Slow Food é sustentabilidade pura e simples. Como já dissemos anteriormente a sustentabilidade pode e deve ser empregada em todas as nossas ações cotidianas. O ato de comer, do jeito que está, não representa uma atitude sustetável. A comida altamente processada e industrializada que consumimos em larga escala é grade culpada por parte do caos ambiental que vivemos hoje. O primeiro e mais óbvio sinal disso é que são produzidas em indústrias que para produzirem poluem. Segundo que para obter tais alimentos processados os alimentos precisam passar por tantos processos que chegam completamente distorcidos à sua mesa. A ingestão desses alimentos em excesso, estamos carecas de saber, não faz bem à saúde e perpetua uma cultura que simplesmente despreza a comida de verdade, natural, que faz bem e que todos nós precisamos. A homogeneização da alimentação e alimentos, como dito anteriormente, destrói os alimentos típicos de várias regiões e põe em risco a diversidade tão importante para a nossa sobreviência e a do meio ambiente. Alimentação sustentável é aquela que usa produtos regionais, naturais, sem conservantes, é a alimentação pensada pra nutrir e não pra encher. É a alimentação preparada com conhecimento, com cuidado, tudo o que é proposto pelo Slow Food.

E é por tudo isso que o Mandala se torna uma boa pedida pra você que se preocupa com seu bem estar e saúde. Eis a nossa filosofia: "Bem-vindo à nossa casa. Relaxe e sinta-se à vontade. Aqui, a boa refeição tem início com o seu bem estar. Por um breve momento, esqueça o que espera por você lá fora. Permita-se viver com toda a intensidade apenas o presente. E apreciar uma comida feita especialmente para você. Uma comida que alimenta a alma. Cozida e assada no tempo e da forma necessários para manter seu valor nutritivo. Com alimentos artesanalmente preparados, que preservam suas boas qualidades sem o uso de condimentos químicos. Produtos integrais e complementos saudáveis, como sal marinho e açucar mascavo. Uma comida que dá gosto. Ao fazer e ao degustar. O que faz do ato de se nutrir um ritual de prazer e purificação. Bom apetite". Combina ou não combina com a filosofia Slow Food? 

O Mandala
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