Hoje é dia de falar dos alimentos em extinção. Vamos para a última parte dos peixes em extinção, falaremos das espécies listadas em preto (confira a lista aqui) que você deve recusar onde for, afinal estas estão proibidas para consumo.
Cação Anjo: segundo o Discovery Channel "é um peixe das profundezas que se enterra nos solos arenosos ou lodosos durante o dia. O seu corpo achatado e sua excelente camuflagem permitem que ele se esconda das presas potenciais, que são atacadas inesperadamente quando passam na sua frente." Muito encontrado no leste do Oceano Pacífico possui fendas branquiais na parte de baixo da cabeça e por isso pode ser considerado uma raia.
Devido à pesca intensiva já não existe no Mar do Norte e está seriamente ameaçada em sua área de ocorrência que abrange o nordeste do Atlântico, Noruega, Ilhas Canárias, Mar Mediterrâneo e Mar Negro.
Curiosidade: a diferença entre cação e tubarão, é que quando você come o nome é cação, quando você é comido, um tubarão. Cação e tubarão são a mesma coisa.
Mero: sua pesca, captura, transporte, comercialização, beneficiamento e industrialização está proibida até setembro de 2007 pela Portaria IBAMA Nº 121 de 20 de setembro de 2002. Prevista na Lei de Crimes Ambientais, uma multa de R$ 700,00 a R$ 1.000,00 ou uma pena que varia de 1 a 3 anos de detenção pode ser aplicada aos infratores que pescarem os meros, segundo a Wikipédia ele "pertence à família dos serranídeos, e representa, juntamente com garoupas, chernes e badejos, uma das maiores espécies de peixes marinhos, podendo chegar a pesar de 250 kg a mais de 400 kg e medir 2,7 metros. São encontrados em lajes, estuários e manguezais" e por serem muito grandes e lentos tornam-se alvo fácil dos pescadores. Vale lembrar que esse peixe não tem predadores naturais (só nós).
Existe uma grande mobilização de vários segmentos da sociedade pela conservação desta espécie. Um bom exemplo é o programa Meros do Brasil patrocinado pela Petrobrás
Caranha: segundo o site pesca.tur.br, possui um corpo forte e alongado com lábios grossos e dentes fortes. Possui várias cores diferentes (pardo erverdeado, manchado, róseo escuro ou pardo avermelhado), alcança cerca de 1,5m de comprimento e mais de 75kg. É muito comum na costa do Brasil principalemte em recifes e áreas rochosas. Durante o dia fica escondido e sai à noite pra se alimentar. Os jovens vivem em cardumes da mesma espécie ou de outras espécies. A carne é boa pra consumo, mas em algumas áreas pode apresentar toxinas.
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