Com o advento da sustentabilidade e a grande preocupação com o meio ambiente, a existência de muitas coisas andam sendo questionadas. Um dos principais exemplos é o papel. Na grande maioria das vezes, descartado no meio do lixo orgânico, ele acaba indo parar nos lixões e demora bastante tempo pra se decompor, estima-se algo em torno de 3 a 6 seis meses em condições ideais (que não ocorre nos lixões, nesses casos ele pode demorar o mesmo tempo que o plástico pra se decompor).
O papel ainda pode ser levado pra mares e rios e provocar um grau de poluição maior que dos sacos plásticos. Outro ponto negativo do papel é sua durabilidade. Históricamente usado pra guradar informações importantes, documentos e obras raras de escritores já falecidos, sua substituição por formas de arquivamento que não se deterioram como, os arquivos digitais, é uma realidade. Mas a verdade é que muitas pessoas não abrem mão de um bom papel. Querem abrir um livro e ler uma história ali dentro, sentir o papel, fazer anotações. Os aficcionados por quadrinhos podem também não qurer ver seus personagens em telas, eis que surge uma solução no fim do túnel: quadrinhos plantáveis!
A idéia é da empresa Home Sprout, cada página das HQs tem uma mistura de sementes de flores e ervas de diversas espécies diferentes e que quando plantadas crescem como se fossem sementes. O único problema é que as histórias não essas famosoas que a gente encontra por aí. São paródias da HQs clássicas recheadas de questões ecológicas (uma coisa meio Capitão Planeta, famoso desenho dos anos 90). Cada revista tem 24 páginas e o preço é um pouco salgado se comparado com os quadrinhos tradicionais: 9,5 dólares. A empresa afirma, no entanto, que os custos de produção devem cair conforme a produção aumente e essa redução será repassada ao preço final.
Gostou da idéia? Bacana, né? Se invenções como essa se tornam moda, vai ter muita planta crescendo por aí! Se você quer comprar uma dessas, pode entrar nessa e nessa página. Até a próxima!
Com informações da Super Interessante.
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