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China e meio ambiente

A China vêm exercendo grandes esforços para se tornar um país mais verde e tirar seu nome do topo da lista dos maiores poluídores do mundo. Essa foi a impressão deixada no Fórum Econômico Mundial em Davos, na Suiça. Segundo o Blog do Instituto Ethos, "Christiana Figueres, presidente da Convenção Quadro das Nações Unidas sobre Mudanças do Clima (UNFCCC) afirmou que a China está deixando todos os outros países do mundo para trás quando se fala em investimentos na área."

Foto: Lu Guang

Essa impressão se dá por diversas medidas que o governo do país vêm tomando nos últimos tempos pra se tornar mais verde. Uma delas foi divulgada no início deste ano pelo Ministério de Proteção Ambiental e consiste em reduzir em 1,5% a quantidade de gases poluentes (dióxido de enxofre, nitrogênio amoniacal e monóxido de nitrogênio) emitidos pelo país em 2011, em relação a 2010. Para isso o país deve "bloquear projetos de construção que produzem resíduos em excesso e desenvovler tecnologias que minimizem ou inibam a emissão desses gases (criação de estações de reciclagem e tratamento de esgoto)", segundo o site Ciclo Vivo.

Foto: Lu Guang
Outra iniciativa, são os investimentos em energia limpa, só no ano passado foram US$ 5,11 bilhões. A China tem uma meta: 15% de toda a energia fornecida pelo país (140 gigawatts) deve ser obtida a partir de fontes renováveis até 2020. Com todo esse investimento houve uma debandada de projetos de energia limpa pra lá o que o transformou no país que mais recebeu esse tipo de projeto no mundo. A posição, anteriormente, era ocupada pelos EUA. Sabe-se, que a China precisa urgentemente de energia pra continuar sua intensa atividade econômica e esses projetos nada mais são que uma tentativa de suprir essa necessidade sem agredir o meio ambiente mais do que já é, afinal, estamos falando do maior emissor de gás carbônico do mundo.

Foto: Lu Guang
A verdade, no entanto, é que os chineses vão ter de suar a camisa pra conseguir atingir essa meta e enfrentar problemas como o da construção da hidrelétrica do “Grand Canyon do Oriente” que usaria água proveneiente do rio Nu. O problema dessa empreitada é que uma enorme área de preservação ambiental (como sempre ocorre nesse tipo de obra) seria inundada. Isso colocaria em risco as mais de oitenta espécies ameaçadas de extinção que vivem nas proximidades do rio e deixaria sem teto cerca de cinqüenta mil pessoas que vivem ali. O rio alimenta não só chineses, mas também tailândeses e birmâneses. Tudo isso fez com que dezenas de pessoas protestassem contra o projeto que acabou sendo congelado em 2004 pelo Prmeiro-Ministro Wen Jiabao.

Foto: Lu Guang
A China e os Estados Unidos são responsáveis por cerca de 50% das emissões dos gases que provocam o efeito estufa. Recentemente os os chineses causaram conflitos na COP por insistir no seu status de país em desenvolvimento para justificar essa poluição exagerada.

Quem parece ter gostado desses investimentos todos é o secretário-geral da ONU Ban Ki-moon que disse estar desgastado por tentar um acordo global para o clima e não conseguir. Parece que ele vai se espelhar na China e dar suporte a ações que visem aumentar esse tipo de investimento.

E por falar no Fórum Econômico Mundial, as questões relativas à sustentabilidade foram deixadas de lado pelos países reunidos e problemas como a turbulência egípcia e o atentado ao metrô russo foram considerados mais urgentes e importantes.

Susntentabilidade ficou em segundo plano no fórum Foto: veja.com
Com informações do Istituto Ethos e Ciclo Vivo.

E semana que vêm tem o prometido post sobre construções verdes, bem bacana, não perca!  

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