Qualidade de vida e sustentabilidade

Hoje falaremos sobre dois casos de pessoas que encontraram na sustentabilidade uma nova e melhor forma de viver, mostrando que cuidar do meio ambiente com um consumo resposnsável pode, sim, melhorar a sua qualidade de vida!

Muitas regiões da África não são cobertas por eletricidade e por isso milhares de africanos não podiam freqüentar escolas à noite, muitas vezes a única solução era simplesmente não estudar. Um grupo de voluntários percebeu que a grande quantidade de energia solar que incede sobre o continente poderia ser melhor aproveitada e decidiu instalar painéis solares nas escolas que passaram a "guardar" a energia recebida do sol durante o dia e a transformá-la em energia elétrica à noite. Resultado? Milhares de pessoas voltaram às salas de cerca de 108 escolas da região e com acesso a computador e internet.

Beneficiados pela ONG em uma das escolas. Fonte: solar-aid.org

Essa ação foi promovida pela ONG SolarAid que tem como objetivo único encontrar alternativas para a geração de energia elétrica na África. Segundo o site da Revista Vida Simples, "a instituição já conseguiu levar energia para mais de 10 mil residências e mais 19 clínicas, além de hospitais e comércios em países como Quênia, Tanzânia, Maláui e Zâmbia". O mais interessante é que a ONG repassa o seu conhecimento por onde passa ensinando, por exemplo, as próprias pessoas a instalar as placas captoras de energia ou a vender os produtos sustentáveis desenvolvidos por ela. Ainda segundo o site: "Com um investimento de menos de 1,5 milhão de libras até agora, a instituição conseguiu gerar empregos, resolver o problema de falta de energia em 45% das comunidades carentes do sudeste africano, aumentar a incidência de crianças e adolescentes nas escolas e ainda promover o uso de uma energia limpa e renovável que, além de tudo, faz bem aos próprios moradores."

SolarAid | Where donations go | Schools from Brad Bell on Vimeo.

O escritor americano Jonathan Safran Foer nunca foi vegetariano, mas tinha vontade ser. Isso porque ele sabia dos efeitos que o processo de preparação (desde a criação do gado até ele chegar aos pratos) de um bife, por exemplo, tem sobre o meio ambiente e a saúde. Segundo ele, foi um processo difícil, afinal, sempre foi fã da iguaria e tinhas boas e saborosas lembranaçs da proteína animal. A mudança veio quando seu filho nasceu, ele resolveu servir de exemplo e provar ao filho, e a ele mesmo, que viver sem comer carne é possível, saudável e uma atitude de respeito ao corpo e ao meio ambiente. 

Pode parecer exagero quando dito assim, mas a verdade é que o processo de produção de carne é muito destrutivo. Primeiro pro animal, maus tratos são uma contante. Segundo o seu livro, Comer Animais, "a contaminação das galinhas criadas em granjas por bactérias das fezes, comprovam os maus tratos por que passam os porcos que ficam sempre presos para não atacarem uns aos outros e que indica que parte do gado é cortada enquanto ainda está consciente."

O escritor americano Jonathan Safran Foer. Fonte: blog.syracuse

Segundo o site da Revista Vida Simples, a indústria da carne é responsável pela morte anual de 450 bilhões de animais terrestres e contribui 40% mais para o aquecimento global que todo o transporte do planeta, seja através do transporte ou dos gases liberados durante a criação dos animais. Além disso, o consumo de proteína animal está relacionado com diversas doenças, como hipertenção e câncer de intestino. Deixar de comer carne, além de ser saudável é um ato  positivo em direção à sustentabilidade. O escritor garante, depois que tirou a carne do seu cardápio sua saúde e disposição melhoraram considerávelmente.

Semana que vem vamos mostrar algumas idéias inovadoras e sustentáveis que algumas pessoas tiveram e querem aplicar por aí.

Com informações do Site da Revista Vida Simples.