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Sais Minerais 2

Continuando o post de sábado passado, vamos completar a lista dos sais minerais necessários ao nosso organismo. Restam várias substâncias, no entanto, vamos dar destaque ao sódio deixando os outros pra sábado que vem. A Revista Época publicou uma reportagem muito interessante sobre o consumo dessa substãncia e vamos discutí-la agora. 


Antes mais nada, o sódio (ou cloreto de sódio) é acrescentado aos alimentos para reforçar seus sabores, formado por cloro e sódio, esses elementos regulam a quantidade de água no corpo, influenciam a condução de impulsos nervosos e as contrações musculares.

A reportagem foca na quantidade de sal ingerida diariamente por nós e as implicações que isso causa à nossa saúde. O Institute of Medicine dos EUA calculou que 450 mg de sal são suficientes se ingeridas diariamente por cada um de nós. Mas o consumo chega a ser 22 vezes mais alto que isso e no Brasil a situação é ainda pior. Essa ingestão exagerada acarreta doenças como a hipertensão, a famosa pressão alta, que por sua vez acarreta mais uma série de problemas que vão desde arritmia a derrames.

O problema maior é que muitos alimentos tem grandes quantidades de sal e comemos sem saber, afinal já os compramos prontos. Mas a reportagem aponta que a culpa do alto consumo de sal não se deve só à indústria, mas também ao nosso cérebro: um sistema de recompensa é ativado sempre que comemos sal e mais, a falta dele pode causar depressão segundo a Universidade de Iowa. A OMS (Organização Mundial de Saúde) faz campanhas pela redução do sal nos alimentos desde 2002 e em 2004 lançou um relatório pedindo aos governos para pressionar a indústria a reduzir os níveis de sal nos seus produtos. Reino Unido e EUA já atenderam o pedido e começaram programas de redução.


A reportagem destaca ainda que se a população brasileira reduzisse seu comsumo para 5 gramas per capita haveria uma queda de 15% nas mortes por derrame e 105 nas de infarto e 1,5 milhão de pessoas não precisariam tomar remédios contra hipertensão. Uma pesquisa da USP revelou que de todo o sal consumido no Brasil somente 15, 8% vem da indústria e 76% nós mesmos adicionamos à comida. Contrariando esses dados a ANVISA soltou uma norma que obriga que as indústrias coloquem avisos em seus anúncios quando a quantidade de sal ultrapassar um determinado limite, como é feito em propagandas de cigarro, por exemplo.

O cloreto de sódio tem várias funções para a indústria a principal delas é conservar os alimentos e dar um sabor e textura especiais, o cloreto de potássio é um possível substituto do mesmo, mas está longe de exercer todas as funções que ele e seu sabor ainda é muito ruim. Ou seja, é muito difícil excluir o sal de nossas refeições, mas é possivel reduzir a sua ingestão. E isso é mais fácil do que você imagina.

O Restaurante Mandala ao utilizar produtos naturais para a preparação de seus pratos reduz consideravelmente a quantidade de sal de seus alimentos. São usados temperos naturais, ervas secas e desidratadas, óleos de soja, milho e gergelim; farinha e arroz integrais; gelatina de alga; açúcar mascavo e mel etc. Outra prática importante é deixar os alimentos o mais al dente possível isso conserva o sabor natural dos alimentos evitando a necessidade de inclusão de sal para ressaltar seus sabores, no Mandala os alimentos são preparados num forno combinado que usa apenas vapor para cozinhá-los, o resultado são alimentos com as cores, texturas, sabores e nutrientes que lhe são naturais e pratos com pouquíssimo óleo. 


Coma menos sal e aguarde o próximo post de alimentação saudável no próximo sábado. Até mais.

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